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12 de fev. de 2005

VW Bora

No competitivo mercado automotivo não basta ter um bom produto, mas também um bom preço. O Volkswagen Bora tem qualidades para ser um sucesso de mercado. Chegou aqui em 2000, importado do México, custando caro. E assim prosseguiu. Em janeiro de 2003, saía por 64313 reais, enquanto um Corolla SE-G custava 53000 reais. Naquela época já existia o acordo comercial entre o Brasil e o México, mas a VW se queixava da cotação do dólar. Hoje ele custa 62428 reais (automático), enquanto o Corolla SE-G sai por 74289 reais. Mas agora é tarde. Enquanto o Toyota (somadas todas as versões) vende a média de 3100 carros/mês, o Bora fica nos tímidos 17,5 carros/mês. Quem estiver na direção de um Bora não terá do que reclamar. O volante tem tamanho e empunhadura na medida certa e os comandos são acessíveis. O motor 2.0, de 116 cavalos, não empolga. Nos testes de aceleração, o Bora fez de 0 a 100 km/h em 13,4 segundos, atrás dos outros sedãs mostrados aqui. Mas não decepciona. Na traseira o espaço é apertado, para as pernas e também para a cabeça dos ocupantes, porque o teto é baixo. Mas o acabamento tem o mesmo padrão que o do Polo. Traz ABS, airbags, computador de bordo e rodas de liga. Nos Estados Unidos, onde é chamado de Jetta, ele acaba de ser renovado. Mas, segundo a VW, a geração mostrada aqui não sai de linha. Continuará a ser produzida e exportada para o Brasil, entre outros mercados.

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