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12 de fev. de 2005

Chevrolet Astra Sedan

O Astra não é a última palavra no segmento. Ele chegou ao mercado brasileiro no fim de 1998 e deve ganhar um substituto em futuro não muito longínquo, como mostramos na edição de janeiro no flagrante de uma nova versão em testes. Enquanto isso não acontece, a versão atual pode ser uma opção bem interessante, uma vez que ele é o único do mercado equipado com motor 2.0 bicombustível, que roda tanto com gasolina quanto com álcool. O Polo tem essa opção, mas apenas para o motor 1.6. Além disso, o Astra é um produto que sempre contou com a atenção da fábrica durante seu ciclo de vida. Em 2001, ele recebeu retoques no visual, como a mudança dos faróis. No ano passado passou por uma reestilização mais radical, enquanto seu par europeu era substituído por uma nova geração. Ao longo do tempo, o Astra também ganhou diversas melhorias, para enfrentar a ofensiva de concorrentes como o Honda Civic e o Toyota Corolla. A GM via em seu sedã compacto o reforço de que o time da casa precisava, uma vez que a linha Vectra (que também já havia sido substituída na Europa) seguia por aqui sem grandes alterações. Essa “promoção” deixou o Astra mais completo e atraente. A versão Elite mostrada nestas páginas é a mais completa da linha. Apresentada com dois diferentes pacotes de equipamentos, seu preço varia de 63198 a 68730 reais, sem pintura especial. Com o pacote mais caro, o Astra fica igual ao que se vê nas fotos. Ele traz bancos de couro, revestimento do painel imitando madeira (jacarandá), ar-condicionado digital, airbags para o motorista e o passageiro da frente, freios a disco nas quatro rodas com ABS, faróis de neblina, travamento automático da portas e acelerador eletrônico. Na pista de testes, o Astra teve um desempenho mediano em relação aos outros sedãs. Nossa proposta não foi fazer um comparativo, uma vez que nem sempre os motores, os equipamentos e os preços dos carros são compatíveis. Mas pode-se dizer que, em termos de performance, em nenhum momento o Astra se destacou dos demais. Nas provas de aceleração, foi mais rápido rodando com álcool, fazendo de 0 a 100 km/h em 12,4 segundos. E, no consumo, foi melhor funcionando com gasolina, com as médias de 8,6 km/l na cidade e 12,4 km/l na estrada. A versão Elite completa vem com bancos de couro e imitação de madeira no painel. A capacidade do porta-malas é de 460 litros.

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