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12 de fev. de 2005

Chevrolet Vectra

Um design clássico é atemporal. Uma prova disso é o Vectra, que, dez anos após seu lançamento, na Alemanha (aqui ele chegou em 1996), ainda tem no visual um de seus apelos mais fortes. O Chevrolet agradou tanto que pouca gente lembra que existiu uma primeira geração do carro, de 1988, que substituía o Ascona (versão européia do nosso Monza). Na Europa, porém, o Vectra está na terceira geração, apresentada em 2001. Por aqui, nem a simpatia pelo visual da segunda geração consegue fazer com que ele consiga brigar de igual para igual com rivais mais modernos. Lá fora, o Vectra ficou maior e recebeu tantas melhorias que não concorre mais com o Corolla e o Civic, e sim com o VW Passat e o Ford Mondeo. Por aqui, em 2004, a Toyota vendeu 37345 unidades do Corolla, que é o líder do segmento, enquanto a GM comercializou apenas 3203 Vectra. O segundo do ranking é o Civic, com 20728 unidades, e o terceiro o Astra Sedan, com 19464 unidades, segundo a Fenabrave, entidade que reúne os distribuidores de automóveis. O Vectra mostrado aqui é a versão Elite 2.2 16V Automática, a mais cara. Seu preço básico é de 76266 reais. Por isso, vem com airbags frontais, freios ABS, computador de bordo, ar-condicionado e sistema de som com CD player, entre outros itens. Seu motor não tem acelerador eletrônico, como o do Astra, mas conta com cabeçote multiválvulas e injeção seqüencial e rende 138 cavalos de potência a 5400 rpm e 20,7 mkgf de torque a 4000 rpm. O câmbio automático de quatro velocidades é controlado eletronicamente e tem três programas de uso: Econômico, Esportivo e Inverno. Na pista de testes seu desempenho foi comportado, andando atrás do Astra. E, na média, foi mais gastão. Fez 8 km/l nas simulações de consumo urbano e 11,6 km/l nas de consumo rodoviário. Onde ele se saiu bem foi nos testes de frenagem. Vindo a 80 km/h, parou em 29,2 metros, demonstrando equilíbrio. No uso diário, o Vectra é um carro confortável e foi concebido para ser dirigido como tal. O motorista com arroubos de piloto pode se decepcionar com a suspensão excessivamente macia e os bancos que não apóiam bem o corpo nas curvas. Quem viaja no banco de trás deve creditar o bom tratamento mais aos bancos de couro que ao espaço para as pernas. Seu porta-malas de 402 litros é um dos menores da categoria. O do Mégane, que é o maior, comporta 510 litros. Para os fãs da Chevrolet, o Vectra ainda é uma boa alternativa. Pelo menos enquanto o novo Astra, que deve ser maior que o atual, não chega. Entre os equipamentos, duplo airbag e descansa- braço nas duas fileiras de bancos. No porta-malas, 402 litros de bagagem.

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