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12 de fev. de 2005

Nissan Sentra

Assim como no Marea , o item de destaque do Sentra é o motor. Neste caso, a importância não está no volume de torque e potência e sim na tecnologia que ele traz. O Sentra é equipado com motor 1.8 16V de quatro cilindros e comando de válvulas variável, que consegue níveis de poluição abaixo da média. Nos Estados Unidos, o Sentra é classificado como um veículo com índice de emissões próximo de zero, ou PZEV, de Partial Zero Emission Vehicle. Em relação ao rendimento, gera 115 cavalos e 15,8 mkgf de torque, ou seja, está no mesmo patamar dos rivais. Levado para a pista, o Sentra confirmou o desempenho mediano. O ecologicamente correto Sentra traz um pacote de equipamentos de série bem completo, levando em conta que ele custa 58000 reais. Oferecido apenas na versão GXE automática, o Sentra vem com ar-condicionado, duplo airbag, trio elétrico, freios ABS, alarme e CD player, entre outros itens. A desvantagem é que não há opcionais como os bancos de couro oferecidos pela concorrência. No acabamento, a qualidade do plástico do revestimento do painel e das portas do Sentra não agradou. O tecido navalhado usado no revestimento dos assentos faz melhor figura. Mas os bancos, também não passam no exame sem ressalvas. A espuma dos assentos cede demais sob o peso do corpo. Deveria ter densidade mais firme. Ao volante, o Sentra é um automóvel confortável. Sua suspensão absorve bem as irregularidades e a direção não exige esforço do motorista. Quem viaja na segunda fila não encontra um latifúndio. O espaço é curto para as pernas e o encosto do banco não apóia bem o corpo. O porta-malas é o menor dos encontrados nesta apresentação. Sua capacidade é de 328 litros. O Sentra, oferecido no Brasil desde o fim do ano passado, foi lançado nos Estados Unidos em 2002 e está na segunda geração. Ele é gêmeo de outros Nissan oferecidos na Europa, onde recebe o nome de Sunny, e no Japão, onde é chamado de Almera. A nova geração está prevista para meados do ano que vem. Fotos que circulam na internet mostram que o Sentra terá feições semelhantes às do (seu primo) Renault Mégane II. Ainda é cedo para fazer apostas porque até o lançamento muito pode ser mudado. Mas é bem possível que isso ocorra, uma vez que o estilo da Renault tem influenciado o da Nissan – vide a minivan Almera Tino, que tem linhas semelhantes às da Scénic. A Nissan não fala se a terceira geração virá para o nosso mercado. O certo é que até o fim de 2005 não haverá novidades. A filial brasileira prevê a importação de 650 unidades do atual Sentra para este ano. O visual é conservador e o plástico do revestimento não agradou. Com 328 litros para a bagagem, o porta-malas é menor que o dos rivais.

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