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12 de fev. de 2005

Honda Civic

A Honda começou o ano com uma boa notícia para quem pensa em comprar um Civic: o aumento do número de opções. Desde meados de janeiro, a versão intermediária do sedã, a LXL, passou a ser oferecida com o motor VTEC de 130 cavalos e opção de câmbio manual ou automático. Antes, a versão mais vendida do Civic só estava disponível com câmbio automático e motor SOHC de 115 cavalos. Quem quisesse o Honda equipado com motor VTEC tinha que partir para o top de linha EX. Já os que procurassem um Civic com câmbio manual só o encontrariam na versão básica LX, com motor SOHC. Agora ambos os motores são oferecidos com os dois tipos de câmbio. A diferença entre os motores SOHC e VTEC está no cabeçote. Ambos têm os mesmos bloco e pistões de alumínio e igual deslocamento de 1668 cm3. Mas, enquanto o primeiro conta com comando de válvulas de funcionamento convencional, o segundo tem comando de válvulas variável. Por conta disso, o VTEC consegue entregar 15 cavalos a mais, além de 0,6 mkgf a mais de torque. Mas não é só. Com a variação da abertura das válvulas, o motor consegue melhor rendimento em todos os regimes (baixas e altas rotações), o que se traduz em retomadas mais rápidas, menor consumo e menor nível de emissões. Comparando o desempenho do Civic LXL VTEC, testado agora, com o do LXL SOHC, avaliado na edição de setembro de 2003, verificamos que realmente houve melhora nos números das retomadas de velocidade e de consumo. Nas provas de 80 a 120 km/h, por exemplo, o Civic baixou seu tempo de 10,3 para 9,6 segundos. Nas medições de consumo no trânsito urbano, a média cresceu de 8,1 para 10,1 km/l. Além das opções de motor e de câmbio, não houve mais novidades na linha Civic, que mantém o elogiável padrão de acabamento e os pacotes de equipamentos inalterados. Ou seja: mesmo na versão mais simples, o Civic é completo. Ele vem com ar-condicionado, duplo airbag, trio elétrico, rodas de alumínio e sistema de som com rádio e CD player como itens de série. Com a formação da nova gama, as cifras da linha também mudaram. Ocorreu um aumento de 2% nas versões LX e EX e outro de 4% para a LXL automática (a manual não existia até este ano). Tudo tem um preço. Mudou o motor, mas o padrão de acabamento continua elogiável, assim como o pacote de equipamentos. Banco bipartido dá acesso ao porta-malas.

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