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12 de fev. de 2005

Renault Mégane Sedan

O Mégane Sedan é fruto do projeto que previu a construção de uma família completa com base em uma mesma plataforma. Além do sedã, a linha foi composta por um hatchback (duas e quatro portas), um cabriolet, uma perua e uma minivan, a consagrada Scénic. Na época, início dos anos 90, a proposta era ousada. Mas depois outras marcas fizeram o mesmo e hoje essa família já está na segunda geração. O Mégane II deu o ar da graça entre nós no Salão do Automóvel e deve estar nas lojas até o fim deste ano. Ele será produzido na fábrica da Renault, no Paraná. Enquanto a novidade não chega, a Renault oferece o Mégane Sedan “I” das fotos com um atraente conjunto de equipamentos, que vai das rodas esportivas aos freios com ABS, EBD e BAS, passando por duplo airbag, ar-condicionado e computador de bordo. Para os ocupantes, há mimos como trio elétrico e bolsas porta-revistas nos encostos dos bancos, além de controle satélite para o sistema de som. Os únicos opcionais são câmbio automático, bancos de couro e pintura metálica. Seu preço básico é de 57390 reais. Completo e com pintura metálica, chega a 63800 reais. Apesar do parentesco com a minivan Scénic, o sedã tem poucos porta-trecos. Os nichos no console e nas laterais das portas são pequenos e, no painel, só há porta-luvas. Para o motorista, existe um porta-óculos no teto. Isso é tudo. O design, tanto interno quanto externo, é, digamos, nostálgico. Afinal, lá se vão dez anos da estréia, em setembro de 1995, e o Mégane não chega a ser um Vectra em termos de design. Na pista, porém, o Renault se mostra no auge do vigor da juventude. Neste teste ele surpreendeu com um desempenho ligeiramente superior ao da média da categoria. Nas acelerações, de 0 a 100 km/h, ele andou junto com o Polo, que é equipado com câmbio mecânico, e com o Marea, que tem motor de 160 cavalos. Outras virtudes do projeto são a posição de dirigir, o acesso ao banco traseiro e o porta-malas, com 510 litros de capacidade, o maior entre os carros mostrados aqui. A vida a bordo do Mégane Sedan é agradável, a cabine é espaçosa e os bancos de couro são bons anfitriões. A suspensão é confortável, sem comprometer a dirigibilidade e sem passar a impressão de fragilidade que às vezes se encontra nas suspensões dos modelos de origem francesa. Com o maior porta-malas entre os concorrentes, o Mégane tem uma cabine espaçosa e de fácil acesso para o banco traseiro.

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