
A versão V10 TDI manda bem no asfalto e poderia muito bem ser chamada de "esportivo utilitário"!
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(MEDIDAS: Valores entre parênteses referem-se ao Fox. Medições feitas a meia carga [exceto a de vão livre]) Bitola traseira: 1419 mm (1408 mm) Altura com rack: 1639 mm (1540 mm) Comprimento: 4092 mm (3800 mm) Ângulo de ataque: 20,2o (17,7o) Vão livre: 182 mm (136 mm) Distância entre eixos: 2469 mm (2464 mm) Ângulo de saída: 35,1o (29,9o) Largura sem retrovisores: 1689 mm (1640 mm) Bitola dianteira: 1446 mm (1418 mm)No dueto motor e câmbio do CrossFox, há melhor entrosamento que na Palio Adventure (motor áspero, engates imprecisos) e no EcoSport (marchas que parecem curtas demais). No geral, é um carro como o Fox. A maior diferença está do lado de fora da janela, nos olhares vindos de pedestres e de outros motoristas. O carro desperta uma curiosidade impressionante, e quem diz isso é um repórter acostumado a dirigir carros inéditos e exóticos. Por qualquer lado que se veja, o Fox está diferente. Parece um carrinho anabolizado, e isso põe nele algum senso de humor. Não tem cara de mau. De fato, o estribo embutido é mais amigável aos pedestres que o da Palio Adventure, embora a barra de metal do quebra-mato seja agressiva em atropelamentos. A única reclamação que ouvi foi sobre a inscrição “CrossFox” na lateral, grande demais. Eu não acho e, de mais a mais, é um adesivo e dá para tirar. A exclusividade encontrada lá fora não se encontra na cabine. Os bancos são forrados com tecido azul e cinza, de muito bom gosto, e têm bordada a marca da raposa, característica do CrossFox. Fora isso, temos volante forrado de couro preto, pedaleira de alumínio e, um clichê, puxadores de porta e acabamento do câmbio de plástico prateado. Nada a ver com os bancos de couro verde e cinza, que caracterizavam o carro-conceito. Os mais detalhistas vão perceber que o botão de trava elétrica do porta-malas, no meio do console, deu lugar a uma luz que pisca se o suporte do estepe ficar mal travado. Lembra que dissemos como o CrossFox chama atenção? Pois o estepe externo pode ser vítima dessa curiosidade geral. Diferentemente do Eco-Sport, que traz o estepe preso na porta traseira, o CrossFox tem um suporte tubular, que abre para o lado, e a tampa de porta-malas tradicional. “Pensamos em fazer a porta abrindo para o lado, como no EcoSport, mas ficaria caro demais”, diz Veiga. A tranca do suporte é acionada por um gatilho fora do carro, independente da trava elétrica. Tem furação para cadeado mas, se você não puser o seu, qualquer um poderá deixar o estepe balançando lá atrás. Roubar a roda de liga leve também é fácil. Há um parafuso diferente, mas quem comprar o adaptador terá quantas rodas quiser. A solução do CrossFox não é tão prática quanto as de EcoSport ou Adventure. Ao abrir a tampa do porta-malas, é preciso bascular o estepe – e para isso você precisa estacionar a pelo menos 1 metro da parede, o dobro do espaço necessário para abrir o Fox. E, com uma semana de uso, o suporte do estepe cedeu alguns milímetros, ficando pesado para abrir e fechar. Deve ser problema isolado, mas é incômodo. Um carro tão interessante e rebelde merece um suporte de estepe mais comportado.